sábado, 15 de setembro de 2012

Disfarces em versos



Para onde foram aqueles versos,

meus versos assustados,
franzinos, covardes?
Certamente romperam distâncias
e na ânsia por fugas,
ultrapassaram limites, divisas,
fronteiras, incógnitos, cobertos
de disfarces e forçados sotaques.
Andaram estradas, caminhos, trilhas
e vazantes e a soma destes instantes
modificaram nuances e rimas.
Não mais os localizar soa prudente,
maduro.


Deixa que repousem no escuro...





ilustração obtida no alquimiasubmersa.blogspot.com

8 comentários:

LadySiri disse...

O latente verso subverssivo anseia por vir a tona, nem que pra isso precise de disfarces...lindo como sempre.

Bom voltar aqui e encontrá-lo a plenos pulmões.

Beijos e um ótimo final de semana.

D. Garcia disse...

Quando os versos se vão,
versam caminhos distantes
de um coração que não bate
no mesmo compasso.
E sem passos para dar,
caminhamos errantes
e vamos por ai sem alarde
espantados com todo o espaço.

Belos versos, belo disfarce.
Aqui é bom lugar pra aportar. Fiquei.
Abraços.
Daniel

marlene edir severino disse...

Emergem
sempre

Disfarçados ou não

Abraço, Rangel!

António Je. Batalha disse...

Olá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom, li algumas coisas folhe-ei algumas postagens, gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns, e espero que continue se esforçando para sempre fazer o seu melhor, quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha. Como sou um homem de Deus deixo-lhe a minha bênção. E que haja muita felicidade e saude em sua vida e em toda a sua casa.
PS. Se desejar seguir o meu blog,Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Os versos não desaparecem, adormecem para serem acordados pela avidez de quem precisa de poesia.
Parabéns, AC Rangel!

controvento-desinventora disse...

Os versos estão no mais dentro - tão fora da realidade - que inda não surgiram no poema nascente.
Adorei seu lugar de Ser.

Tania regina Contreiras disse...

Haverão de emergir da escuridão no dia em que a luz se fizer. Palpitam e pulsa, no entanto, no ventre da escuridão.
Beijos,

vieira calado disse...

Olá, como está?
Obrigado pelas suas palavras.
É sempre um gosto conhecer outros poetas.
Força!
Siga escrevendo o que lhe vai na alma!
Pela poesia nos redimimos.
Um forte abraço, desde este lado do Atlântico!

*Quando puder veja o meu blog de poesia.