E as paisagens monótonas, repetidas
que vejo pela janela deste trem,
como os dias da minha vida,
de nossas vidas, atenção,
trazem algo de novo, diferente
a cada vez mais longos
espaços de tempo.
No mais, no normal, é um
enfadonho repetir de fatos
e de emoções que já nem nos fazem
vivos,
mas passageiros de destino certo
e infeliz.
No desperdício de tanta paisagem,
de tantos dias,
repousa a falta de ousar, de atrever,
repousa a covarde, imperdoável
falta de viver!
que vejo pela janela deste trem,
como os dias da minha vida,
de nossas vidas, atenção,
trazem algo de novo, diferente
a cada vez mais longos
espaços de tempo.
No mais, no normal, é um
enfadonho repetir de fatos
e de emoções que já nem nos fazem
vivos,
mas passageiros de destino certo
e infeliz.
No desperdício de tanta paisagem,
de tantos dias,
repousa a falta de ousar, de atrever,
repousa a covarde, imperdoável
falta de viver!
Ilustração: magno.files.wordpress
14 comentários:
Amo reflexão de janelas de trem.
E gostei muito da parte que escreveu qeu fala "repousa a falta de ousar, de atrever"
Tem períodos mornos de nós que isso nos acontece, mas com certeza é só um carregar de baterias vivas. Sei que muito de adrenalina na impetuosidade sadia ou não, são as que mais nos dão lembranças, de termos vivido em tempo..e a tempo..
Bjs, monte de tempo que não vinha aqui, mas quando venho, tenho vontade de não sair.
Chris
Pois...calculei que não valesse a pena... As palavras por mais que se queira nunca são compreendidas e nunca consertam nada...
Portanto, realmente como bem diz a poesia, estamos perdoados e dispensados o melhor é írmos todos viver a vida que se faz tarde!
BOA VIDA A TODOS!
Bjs
lindo poema. e por mais que tentamos novas paisagens acabamos nas mesmas.
bjosss...
...todo trem, mesmo com
a passagem comprada,
tem destino incerto.
e é nesta incerteza que mora
o gosto de aventurar-se,
mas malhas de ser feliz...
novas paisagens, novos olhares
nos faz pulsar o coração,
nos faz seguir adiante,
na certeza de que na próxima
curva o novo nos acenará...
um beijo, querido poeta!
Eu esgtou devolvendo a visita e confesso que o sítio é bom, prende a gente numa linha de palavras conexas e bem emaranhadas.
Gostei dos sítio.
Virei sempre catar alguns (bons) frutos.
Um abraço.
Mesmo na monotonia há poesia, não é?
Rangel,
Teu poema lembrou-me de:
Vento
vento que te quero
varredor de teias
da minha vida!
vento que te quero
dedilhando meu cabelo
em rajadas intensas!
vento que te quero
escancarando meus olhos
para fitar longe!
vento que te quero
companheiro, parceiro
de horas de mim!
Poema com qualidade
e perfeição de poeta,
que tem verso correndo
livre nas veias.
Meu carinho.
Glória
tem selinho pra ti no meu blog
bjos
As janelas me fascinam. Adoro ver o que elas mostram, como um quadro vivo, pendurado na parede. A paisagem sempre muda, até quando é parada... feito a vida. Só que é preciso observar.
Adoro teus poemas, lindos.
Beijos
Falto viver...
Esse verso me traduziu por esses últimos tempos...
Beijos e borboleteios
Repousa a falta de ousar, de atrever,repousa a covarde, imperdoável falta de viver!
Mas tao somente repousa...tao logo levantara do repouso e voltará a atrever, a ousar , a viver...
Ja lhe disse que suas poesias me inspiram???
Aguarde tao breve uma surpresa em meu blog!!
Beijos poeta luz
Esse poema fala tudo e mais um pouco!rs
Um grande beijo meu querido!
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