Ser, talvez.
Talvez eu devesse ser
aquele homem de fibra,
personalidade forte,
vencedor,
imbatível,
(a não ser pela morte).
Talvez não devesse ser,
por não ter esta ideia
de vitória.
Talvez eu quisesse ser
eu,
talvez outra pessoa...
Talvez ninguém assemelhado.
Talvez eu nem devesse
ser!
Ilustração: agualisa2
10 comentários:
Perder tempo se preocupando ou confabulando o que deveria ser ou porque não ser só faz ser coisa alguma! ^^ Mas eu entendo o texto, faz bastante sentido!
Paz aê!
Talvez devesse só aproveitar ser este ser especial chamado de Poeta...
Um abraço, ótimo final de semana
Meu querido Rangel,
Talvez voce devesse ser o mesmo homem de fibra,o doce poeta,o cara de sempre...simplesmente!
Um beijo!
Rangel, meu amigo
Gosto imenso do que escreve, com alma e coração! Mas,últimamente, noto alguma tristeza, desencanto naquilo que escreve. O que se passa? Eu posso ajudar em alguma coisa?
O poema de hoje é bonito mas á ao mesmo tempo, uma interrogaão, uma dúvida... Meu querido, sempre soube "Ser", sempre soube estar e fazer, para além do ser bonito que é...olhe do tamanho do oceano que nos une!!
Um beijo muito amigo Graça
Lindo poema...a eterna dualidade entre os dois "EUS"...mas entre o ser e o dever ser, escolha sempre o que lhe fala o coração,assim continuará com a paz necessária para continuar nessa longa estrada...Até mais Rangel.
Rangel
Ser, talvez... Ser, SIM, SEMPRE!
Ser poeta
Ser pai
Ser homem
Ser amigo
Ser humano
Ser sempre!
Abraço bem apertado
Beijos
Anne
Rangel,
Poema, sério... acho que todos nós pensamos e desejamos a mesma coisa... ser diferente, fazer diferente...
"Talvez eu devesse ser
aquele homem de fibra,
personalidade forte,
vencedor,
imbatível,..."
Poeta, Temos que ser aquilo que somos!
Não temos que ser aquilo que agrada ao outro... ou a um padrão de mídia.
E, somos tantos em um só...
Vc, por exemplo: marido, amigo, pai, irmão, patrão, funcionário, forte, fraco, rico, pobre, alegre, triste ... és poeta!
Não agradamos a todos...
Pois saiba que este seu espaço, me faz bem... mto bem! Me identifico...
Fique em paz,
Valéria
Ser,
além de um problema ontológico,
é um problema pra quem "é".
rs
Boa sorte daí!
Bjo!
Amei o teu cantinho.
Por vezes também confundo a lucidez de quem sou...mas encontro-me nas palavras na música no corpo...tem-me bastado!
Beijo do outro lado do Oceãno.
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