quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tempo


Construí o tempo, lenta
e caprichosamente.
E você o derrotou em um átimo.
Fica o vazio que mastiga a
solidão
e um corpo estranho,
de um verdadeiro motivo estranho,
que afaga a minha
solidão...
Ficam tuas mãos marcadas
pelo pecado no qual
acreditas.

Ilustração: farm4.static

12 comentários:

Anne M. Moor disse...

Rangel
O tempo é nosso e a solidão faz parte da vida, muitas vezes provocada por nós mesmos.

Deixa as mãos te acompanhar. Nossas escolhas são as nuvens que rugem!

Beijos e um bom dia

Unknown disse...

Só queria distraír o teu pensamento..............

Na verdade, queria tanto ver-te feliz a caminho do teu (não tem de ser) Nobel ou quem sabe em simultâneo de Carta N. na mão- Patrão Local-, como instrutor ensinando a manobrar aquelas 'reliquías'!

Simplesmente juntar os dons, gostos,vontades ao que é útil, dá jeito, faz falta é divetido e merecido!

Ficamos os dois dispensados? Podes levantar a tua taça nota '20', contento-me com o prémio nota '0':)

Quando um dia resolveres entender-me e atender o meu telefonema, diz.

Beijinhos

Anônimo disse...

Seus poemas são tão profundos e tão cheio de mistérios,mistérios esses q nos faz mergulhar numa profunda reflexão...
Um beijo grande e um lindo dia

Mline disse...

Lembrei-me da primeira vez em que escrevi, trazia comigo um sentimento semelhante a este retratado em seu verso, desde então traço nas letras a delicada e não menos forte expressão do sentir.... Lindíssimo seu poema. Abraços

Valéria disse...

Rangel,
O tempo... não pára.
Muda as coisas... muda as formas...
nos modifica interiormente tb.
E somos responsáveis por "aquilo" que nos tornamos...
Contra o tempo não podemos... mas o único pecado que deveríamos buscar o "tempo todo": SER FELIZ!!!
Bjos no seu coração.
Valéria

Graça Pereira disse...

Em cada instante
em cada idade
todos os dias e todas as noites
a solidão chega deixando os seus sinais...

Que poema tão lindo, Rangel!
Um beijo
Graça

Anônimo disse...

O vazio da solidão sempre é o mais dolorido, a derrota sobre o que foi construído é cruel e sufocante... Mãos marcadas por um pecado inexistente é deprimente...


Beijos confessos

Anônimo disse...

Bom dia meu querido
Beijossssssssssss

Luis Ferreira disse...

Rangel

Parabens pelo poema e pela forma como está escrito... nele naveguei e nele me perdi.

Excelente

Um abraço
Luis

EDUARDO POISL disse...

“Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.”
Miguel de Unamuno

Desejo um lindo final de semana com muito amor e carinho
Abraços

M. Nilza disse...

Rangel,

Às vezes sentimos vontade de entrar em seus textos...

Beijos

Clara Margaça disse...

Por favor
diz-me
que queres saber de mim,
sem ti não me encontro,
os caminhos perdem-se,
as portas fecham-se
e janelas nem as há.
Já falta pouco para o depois -
o tempo tem a pressa de te levar;
deixa uma densa núvem,
tardando a luz
que dirá se me escondes
no aconchego das tuas mãos
fechadas em concha.

Clara - Aveiro, Portugal