Distâncias desperdiçadamente percorridas.
Sorrisos travestidos de verdade.
Olhares diluídos no nada.
Passar da vida.
Restam vazios,
sobram migalhas.
E a cara feia da realidade
dói na alma, como a fome.
Inevitável caminhar.
Como em rio pedregoso,
que muito bate...
Apanhar, pra chegar...
Ilustração: deviantart
4 comentários:
a minha verdade , a tua verdade, ou será mentira??? alma de todos excepto...
muito bom poema, temos que ir sempre em frente e as vezes cansa!!
beijo
...o segredo é não fraquejar
na caminhada.
um sorriso aberto, e a certeza
de se chegar lá, atrai caminhantes na mesma sintonia.
vem comigo, lindo poeta!
bj
Rangel
Os caminhos tomados não devem ser vistos como desperdício. Somos o que caminhamos e gosto muito desse que se tornou um poeta dos sentimentos a escrever tão brilhantemente...
Beijos e bom dia!
Anne
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