A casa era antiga,
daquelas de pé direito alto,
grandes janelas,
enormes e grossas portas,
do tempo dos quintais.
Lugar aprazível
onde os pássaros,
passantes,
sempre faziam pouso.
Lugar onde a lua,
tão volúvel,
se apaixonou certa vez
e lá fez morada,
como eu quisera ter feito.
Casa antiga, amor antigo.
Como já não se fazem mais...
Ilustração: google
7 comentários:
Amor continua o mesmo encantador,a lua sempre enamorada desejando encontrar seu amado e os poetas alimentando o sonho.Beijos poeta querido.Lia...
Mais um poema mais uma quebra cabeças, pois desta vez , não entendo o dizes sem falar. Feliz da pessoa que for amada assim. Tenho um menino que guardo bem dentro do meu peito, para o ninar... para amar.te amo
encantador..tanta sensibilidade e amor..alma de poeta. Adoro.
beijo..Cidália
Tua sensibilidade é encantadora meu querido.
Ando afastada de Blog, Orkut e tudo o mais, mas tenho sempre em meu coração as pessoas queridas.
Um grande abraço e um beijo terno.
Aiiiiiiiiiii Rangel, que delícia de poema! Eu tbm queria fazer morada onde a lua se apaixona!
Beijos :-)
Anne
Maravilha....e concordante.
Outros tempos....Saudade
Abraço
Lindo! Minha alma pensa que vê essa casa....assim...parabéns!
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