Pelo que resta da janela
surge o sol, escaldante,
impiedoso.
Ou o que dele resta.
Arde na pele esta saudade,
esta ausência de desejar.
Ou o que dela resta.
Pelo que resta dos meus olhos
sinto tua presença,
completa.
Vejo tuas mãos,
meigas.
Ou o que delas restam...
Ilustração: espaçoaberto
11 comentários:
os restos que ficam são nossos, as vezes é preciso montar o quebra-cabeças :) linda poesia
beijo
...e em meio a estes
'restos', que bom que ainda
existe a poesia.
saudades de você, poeta!
Como deve ser bom ser amada deste jeito, alma minha.
Em tua alma.
bj
Linda, poeta!A saudade queima tanto, tanto...e nunca a conseguimos separar da nossa pele...
Beijo
Rangel, poeta dos sentires!
Poema magnífico! Dos 'restos' ergue-se uma nova vida...
Beijão
Anne
as vezes o resto é tudo que há!
Quando há restos de uma presença, sobra saudade...
Bjos
E com restos de tudo se faz uma Poesia maravilhosa.... Para quem é Poeta...evidentemente!
Beijo carinhoso
Graça
Linda sua poesia Alma minha
Tudo de bom
Mil beijos
Também eu amo as grandes verdades, mas não sei nenhuma.E gostaria de saber todas.Cada vez sei menos.
Querido Rangel,
Você continua o mesmo, mas a poesia melhorou, muito, muito.
Beijos.
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