O sol invade a sala,
de repente,
e nos faz incômodos.
Ruído das ruas,
vida normal,
o que nos faz comuns.
O relógio, inquieto,
não consegue nos evitar e,
constante,
marca pobre rotina.
Rola a vida,
assim,
sem jeito, sem novas...
O que nos faz,
simples mortais.
Ilustração: 2p
10 comentários:
Sabes Rangel, teu poder de pintar um quadro com as palavras sobre a vida continua algo que me encanta! Mas não deixa o "sol que invade a sala, de repente" te incomodar não. Deixa seu calor tomar conta de ti.
Grande beijo poeta
Anne
Rangel,
Engano seu qdo generaliza que somos (todos) pobres mortais.
Poetas são especiais e por isso imortais.
Sempre agradeço o prazer de ler seus versos, de ter um novo dia, de manter uma "certa rotina",comemorar mais um aniversário (meu ou de quem amo) e ser especial para algumas pessoas...
Parabéns... belo poema!
Com carinho, Valéria.
...simples mortais sim,
mas imortais nas palavras
que jogamos ao vento.
estas tomam direções onde
muitas vezes moram corações
que acreditam na força
do poeta!
se é que me entende...
mil bjs
Os normais fazem ruídos,os poetas transformam os incômodos da vida em poesia.Obrigada Rangel pela visita carinhosa.Beijoss e feliz semana.
Lia...
lindo palavras que montam e se desmontam. beijos
Simples mortais mas... em mutação constante porque, cada dia traz-nos uma renovação diferente...ainda que pequenina... Não há dois dias iguais!
Aproveita o sol, o luar, as estrelas, o vento e...vive!
Com carinho
Graça
OLÁ Rangel! como sempre a pintar a vida com palavras que eu amo ler. para ti o meu abraço.bj
Amor, tal passou deixando um beijo.
srsrsrs
Queridissímo amigo eu sou mortal, tu não, os poetas perderam no tempo através da sua poesia e a tua é linda de verdade, amo o que escreves.
Simplesmente lindo!
Até coloquei no meu canto de Blogs indicados e visitados por mim.
Beijos
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