É quando a noite chega,
envolvida num denso e doce
silêncio,
que meu peito explode.
E parece em mil partes dividir-se.
Não há surpresas.
Não há tocaias.
É dor anunciada, crime
premeditado.
E tua ausência assume, assim,
ares de criminosa.
Ilustração: celas.jpg
11 comentários:
As ausências são sempre criminosas.
Matam-nos, aos poucos...
Belo poema!
Abraço
rangel
a sua poesia é especial e fala ao coração!!!
a criminosa talvez seja presa em coração!bjs!
Lembrei-me de um poema de C. dRummond de Andrade "Ausência"
Lindo poema.
:)
Fred desta vez, coitadinha dela rsrs beijo amigo
Rangel, poeta do sentir...
A noite é sempre pior. É quando queremos nos achegar à pessoa amada.
Poema denso e sentido. Lindo jogo com as palavras.
Beijos muitos
Anne
Eu é que me debruço e me encanto com essa casa.
Estou gratíssima com o comentário sobre a minha poesia.
Um grande abraço,
Maria Maria
...não se renda às ausências,
tens a ti, meu poeta querido!
bjbj
Lindo e inteligente o poema!
Meu amigo,
O título e o desfecho mostra o quanto você sabe usar as palavras...
Belo!!
Amei...
Uma semana de muita paz e amor.
BJOS MILL
Cada vez que volto, não me arrependo de estar lhe seguindo
Moço!!! Que coisa linda!! "denso e doce silêncio"!!! Tão sonoramente dolorido quanto belo... música entoada com profundidade! Sou fã. bjo
O silêncio às vezes é tudo que desejamos,querido poeta.Linda poesia.Desejo-lhe uma semana encantadora.beijoss
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