Ainda existem baús, acredite.
Daqueles de tampa côncava,
fecho com um grande cadeado,
cara de velho,
fora de uso.
Poucos se lembram dele.
Quase ninguém.
Além dela,
só eu.
E foi ela quem, de repente,
me enviou a chave.
Chave tão antiga quanto o baú.
E foi a chave que me revelou
toda a alegria que,
escondida naquele baú
por tanto tempo, explodiu nos meus olhos.
E quase me cega de felicidade.
Quase me cega como o sol,
quente e aconchegante.
Como ela!
Ilustração: base64
11 comentários:
Que delícia de poema Rangel!
bjos
Anne
uau, deixa eu ver tbm o q tem nesse bau.
bjosss...
Que lindo poema...cheira sensibilidade e paixão...
Esse olhar por dentro é a essência do poema? Talvez...
Beijos,
...daria tudo para encontrar
um baú assim.
que bom seria se ao abrí-lo,
o amor sorrisse pra mim!
bjs, moço!
Rangel, todos deveriam ter um velho baú, com chave, onde fossem guardados (quase em segredo)nossas pequenas lembranças: o primeiro bilhete de amor, o primeiro guardanapo do barzinho, onde conheceu "aquela" pessoa, a pétala de rosa (seca) que sobrou do seu primeiro buquê, o sabonetinho do motel...(desculpe, a ousadia). Lembranças que nos farão felizes ou não, qdo esse baúzinho for aberto...
Vc é especial, poeta.
E sabe disso...
Carinhosamente
Valéria
Que chave preciosa!
é lindo teu poema! vim deixar-te um beijo e desejar boa semana1
Excelente reflexão, poeta amigo !! Meus parabéns ! Meu carinho e obrigada pela presença.
Lindo!! Este está simplesmente lindíssimo!
Gostoso de ler,dá pra sentir a alma do poeta apaixonado...
Amigo, obigada pelo carinho de sempre.
Uma linda semana para ti.
Bjos!
Chris...
os seus poemas são lindos
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