Exílio voluntário, navego
em noites tenebrosas, turbulentas,
buscando portos,
fugindo de vidas passadas.
Olho para estas velas
armadas, tão brancas,
como se delas dependesse
esta fuga,
o nunca retornar
E, sempre assim,
cercado de negros oceanos,
na minha solidão,
sei que nunca ando só!
Ilustração: Reflexos, 1921, Alberto Carneiro (1872-1930)
15 comentários:
Com certeza não andas só...
Que lindo poema e maravilhos imagem a acompanhá-lo!
Beijos
A certeza de nunca andar só acalanta a solidão
Um bj querido amigo
...talvez ande só...
mas tenha a certeza que em pensamento multidão te acompanha...estou entre elas...
bjks doce ♥
Meu Amigo
Uma poesia que me encantou. Os navegantes, nunca estão só...
Beijo
Graça
A ilustração é belíssima,a poesia também.
Beijos
Quando temos este tanto, que se vê nos teus poemas, dentro de nós,nunca estamos sós!
Oi Alfredo. Gostei muito de seu blog e já sou seguidora. Amo poesia!
Obrigada pela visita.
Bjs de luz
Olá Rangel!! Obrigada por sua visita em meu blog, Bem vindo sempre!!! E o que suaviza? Ah a suavidade!!! Vou responder em prosa e verso entao, no post de hoje! Me deu uma ideia... gostei muito de Navegar contigo nesta poesia...tambem fiquei a fugir de vidas passadas e a admirar as velas brancas da minha noite.... bj.
Rangel,
Navegante nunca está só,sempre uma rota contida
nas estrelas,
no vento, na lua,
nas mensagens das garrafas atiradas ao mar...
Um abraço!
Marlene
Aquele abraço. Amigão. Os teus poemas me encantão.
Amei o poema. Me identifiquei com ele. Simplesmente lindo.
Bjks.
Nesses exílios voluntários nascem poemas belíssimos. Se todos os exílios fossem assim, seria mais fácil suportá-los
A fuga. O nunca retornar. Como quem escolhe a solidão...
Um belo poema!
Beijos e uma Boa Páscoa.
Rangel
Voltei aqui para te desejar uma páscoa feliz. Be happy!
beijão
Anne
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