quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Náufrago



assombrosas, estas ondas
dominam barcos,
apavoram mentes,
fazem brotar o gosto de
sangue
em cada boca.

sabor de amanhã, talvez.
sabor de vida,
quando quase morte,
quando quase sempre...





Ilustração obtida em marceloramos.spaceblog.com.br

2 comentários:

Graça Pires disse...

A morte que se encontra quando se procura a vida... E o mar às vezes é tão traiçoeiro como as mais traiçoeiras pessoas...
Gostei do poema, amigo.
Um beijo.

Valéria disse...

Rangel,
forte, um poema forte e sincero.
Mto bom!
Valéria