quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

STANLEY MENEZES


Ela é rara, moço,
rara do tipo 
que não se encontra 
perdida por aí,

Rara,
quando escolhe Jobim
durante a noite para ouvir,

Tão rara,
que com um único sorriso 
também te faz sorrir,

Ela é rara, moço,
do tipo que fica
até mesmo
depois de partir.





4 comentários:

Arnaldo Leles disse...

Como andas poeta?

Partir é irmã de Chegar
Partir é chegar (ao contrário)
Mas
há "coisas" que nunca partem
depois que chegam (...)
depois que partem

Alfredo Rangel disse...

Grato Arnaldo pela mensagem. Só a poesia comove em poucas palavras.Grande abraço.

Valéria disse...

Rangel, escolha perfeita do texto de "Stanley Menezes".
Um poema "gostoso" de ler e sentir.
Partir... chegar... ficar...
Amei!
Abs
Valéria

Alfredo Rangel disse...

Obrigado, Valéria, também me encantei com a simplicidade e o vigor do poema. Você também deve amar Jobim. Beijo.