quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ainda quero


Não me prives
do ensurdecedor silêncio
que na minha vida, há muito,
se fez.
Não me prives
desta noite tão fria
que me envolve e
que me engole.

Docemente.

Traz tua luz, tua voz,
guardadas,
escondidas.
Não me prives de querer
meus
silenciosos temporais.

Ilustração: pgentil

8 comentários:

cofre de seda disse...

...em silêncio os sentidos
se deixam envolver pela há
de melhor.

razão pela qual ainda mora
o querer.

bj

Anne M. Moor disse...

Rangel

Realmente... visita meu blog e te aquece naquela lareira...

Bjo
Anne

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Rangel

SEGREDOS DO AMOR
Efigênia Coutinho




Beijos que roçam por teus lábios
como peregrinos, ao caminho
seguindo atalhos da sedução,
lábios numa embriaguez com vinho!


quanta loucura que os entontece
de súbito se acariciam e, cegos ainda,
buscam a vida que o olhar enternece
num murmúrio de livres segredos?


E na noite, na melodia branda dos
poentes, escutam um ribombar de sinos
derreter sob o azul marinho dos céus,


que essa miragem desce de junho, ou
dum agosto, e se enrola num setembro
ao céu celeste desse amor que relembro.

Beijos,
Efigenia

Anônimo disse...

que linda poesia!!! adorei!!

bjosss...

Valéria disse...

Rangel, gostoso ler um poema seu tão doce...!
Adorei!
Valéria

Júlio Castellain disse...

...
Maravilha, meu caro Rangel.
Maravilha.
Abraço.
...

Autora disse...

Sentimentos não podemos nos privar,não podemos esconder...pois é mais forte que nós.

armalu,blogspot.com disse...

olà! venho aqui quase todos os dias, e em cada dia descubro coisas novas para mim, aqui me encontro e me perco, adoro ler o que escreves,adoro conhecer-te. bj