No gume desta faca é que se
conhecem os mais puros.
É no corte afiado dela,
no destrinchar das sangrentas vozes
que se colocam em ordem
os pensamentos, as vontades.
É no gosto, no sabor do sangue
dos inocentes que se fazem
os culpados...
Os passageiros e os eternos.
Os reais e os imaginários.
Ilustração: oimparcial
7 comentários:
É no gume desta faca que nos fazemos em pedaçõs...
Pedaços do que fomos e do que nunca conseguiremos ser.
Bjos achocolatados
E de preferência que essa faca esteja bem afiada.
bjos
O brilho da faca as vezes nos serve de espelho, o que corta, nem sempre é o que mais faz doer... Perfeito!
Rangel
Adoro (estou repetitiva) o jeito que falas nas entrelinhas a poetar - o verdadeiro poeta!
A perspicácia do ler acompanha a agudeza do viver, nénão?
Beijão
Anne
É no gume da faca que se tem inspiração. É no sangue dos inocentes que se faz poesia.
grande abraço.
Passando para desejar-te um lindo final de semana. Bjos achocolatados
Adorei as palavras!!
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