Que outro destino pode ter a chuva,
que não o de cantar no telhado
sua doce melodia em noites de solidão?
Que companhia pode ser mais agradável?
Te aquieta!
Deite-se e ouça.
Deixe que tua alma vague e viaje e
que busque nestas gotas tão calmas
os olhos que se foram...
A chuva, afinal, também rega saudades...
Ilustração: flickr
16 comentários:
a chuva rega tudo que deixarmos ela regar!
:)
se eu não fosse gente nasceria chuva...
linda
beijos
Inez
Perfeita!
Os sonhos támbem regam saudades que, ao longo do tempo adormece.. E a chuva, oh doce e linda melodia ao sentí-la, sonhos entrelaçam sobre ela, entre amores e desilusões, a saudade marcante que bate ao lembrar...
Ola Rangel!
Eu tambem acho que a chuva é excelente companhia em noites de saudades!
Linda poesia!
Beijos com saudades!
Ah!Ja viu a nova cara do meu bloguito pessoal?
Vai la ver se gosta!
Bjo
Realmente, poeta, chuva e saudade, tudo haver!
Valéria
Chove em mim chvas residuais de ti... Eu adoro a chuva o cantar no telhado, a melancolia e a necessidade de se ter companhia em dias de chuvas.
Parabéns
Lindo poema
Obrigada por visitar minha pagina e ainda me honrar acompanhando.
Grata
Babaçu
Rega mesmo. Principalmente se é noitinha e chuva fininha. Impossível não sentir saudade. Saudade de alguém, de alguma coisa qualquer...
Bjs
Mah
Olá, Rangel!
Entrei para conhecer seu blog e para lhe desejar um óptimo 2011 cheio de sonhos realizados. Não há dúvida: a poesia leva à poesia, puxa pelas palavras sentidas, pela emoção. Ah, como é gostoso adormecer ao som da chuva e, embalado, sonhar...
Agora, queria deixar-lhe um pensamento talvez tolo, mas interessante para quem gosta de questionar o legado dos nossos antepassados:
Acabámos de celebrar o Natal e... sabia que o Natal não existe? Curioso, não é?
Pois: o Natal foi inventado pela Igreja para “cristianizar” as festas pagãs em honra dos deuses solares, Mitra e outros, que se celebravam, por todo o império romano, ao redor do solstício de Inverno, como início do renascimento para uma vida nova, a da Primavera. Teve o seu aparecimento no s. IV, na Igreja Ocidental (25 de Dezembro – calendário Gregoriano) e no s. V na Oriental (7 de Janeiro – calendário Juliano). A narrativa do nascimento de Jesus de Mateus, ampliada por Lucas (nada sendo referido nem em Marcos nem em João), uma e outra são puras invenções sem qualquer credibilidade histórica nem qualquer verosimilhança (No inverno, os pastores não dormem ao relento...) Portanto, o Menino Jesus do catecismo não existiu. Muito menos o Deus Menino! E o mundo inteiro festeja algo de inexistente... Dá que pensar, não dá? (Ver mais no meu blog “Em nome da Ciência” cujo acesso é: http://ohomemperdeuosseusmitos.blogspot.com)
Enfim, associando-me ao luto de nossos irmãos brasileiros e fazendo votos para que semelhantes tragédias não voltem a acontecer aí no país irmão, uma outra ideia: apesar das catástrofes que vão acontecendo pelo mundo, com muita probabilidade provocadas pelas alterações climáticas e ambientais devidas à acção do Homem, o mesmo Homem, através dos seus governos subjugados aos interesses económico-financeiros de alguns (5% da população mundial, isto é, os que detêm 95% da riqueza produzida à face da Terra), não vai pôr-lhe cobro; preferirá assistir a novas catástrofes em que, como de costume, os mais fracos e pobres são os que irão continuar a sofrer. Inutilmente! Há que lutar para mudar estes sistemas e estes modelos não só políticos mas também económico-financeiros. Como? – Ver no meu blog “Ideias-Novas” cujo acesso é: http://ummundolideradopormulheres.blogspot.com
Francisco Domingues
Rangel
Amei isto:
"Que outro destino pode ter a chuva,
que não o de cantar no telhado
sua doce melodia em noites de solidão?"
Tens um dom de burilar com as palavras como ninguém!
beijos
Anne
Olá Rangel! Passando para agradecer pela honrosa visita e o gentil comentário deixado com tão belas palavras. Estou retornando de um merecido descanso, e gostaria de continuar contando com a sua valiosa atenção e colaboração, para que possamos juntos caminhar e produzir durante todo o ano que se inicia. Muito obrigado de coração pela sua amizade.
Não há nada melhor do que o canto da chuva, para conciliar o sono.
Abraços, uma ótima semana pra ti e para os teus, e que DEUS nos abençoe.
Furtado.
Noite de solidão, completa de saudade daquele olhar... E a chuva a tocar sua melodia, embalando o coração solitário.
É doído, mas é gostoso esse sentir.
A chuva parece fazer-nos companhia, ser cúmplice na sensação.
Meu amigo, maravilha total.
Sempre muito inteligente.
Bjos mil...
Chris.
A chuva também rega saudades e paixões... Não pode é fazer estragos...
Um beijo.
A chuva rega saudades, regando faz aumentar, ah... Poeta, me ensina algo para acabar com a saudades...
Beijos confessos
É, amigo!
Se bem que a chuva tem regado e levado vidas embora...
Bem disse... a chuva rega saudades.
Abraço
Me aquietei, escutei a chuva caindo, minhas saudades floriram...
bj
como são lindas tuas poesias,bjs!
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