sexta-feira, 2 de novembro de 2018

MENTIRA




Minto,
é inegável. E é a alma da mentira
que me seduz.
Conto o inenarrável.
Acrescento um ponto a cada conto.
Cara deslavada!
Olhar fixo, nunca vacilo.
Vício perfeito...

Minto.
E nada do que escrevo ou digo
é verdade!



5 comentários:

Valéria disse...

rs...

Jaime Portela disse...

Já que poesia também é arte, diria que
“A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade.” – Pablo Picasso
Magnífico poema, parabéns.
Bom domingo e boa semana, caro Alfredo.
Um abraço.

Graça Pires disse...

"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
que chega a sentir que é dor
a dor que deveras sente".
O seu poema levou-me até Fernando Pessoa… Gostei muito.
Uma boa semana meu Amigo.
Um beijo.

Tais Luso de Carvalho disse...

Pois é, quem vive a vida sem pregar algumas mentiras? Isso não existe. E principalmente os poetas, lembrando Fenando Pessoa, como escreveu a amiga Graça.
Faz parte da vida, é só ficarmos mais espertos e saber que isso ou aquilo não dá para levar a sério.
bj, uma feliz semana, o restinho.

Jaime Portela disse...

Caro Alfredo, passei para ver as novidades.
E gostei de reler este excelente poema.
Bom fim de semana.
Um abraço.