sábado, 10 de setembro de 2016

UTOPIAS


parcimoniosamente,
ao longo do tempo,
de todo tempo,
reconstruo gestos e
posturas que,
em mim,
fizestes desaparecer.

não cultivo mais lágrimas
nem sonho utopias
que,
agora sei,
apodreceram...





3 comentários:

Graça Pires disse...

Às vezes as utopias são tão necessárias para que a solidão não se torne um abismo no interior do silêncio...
Uma boa semana, meu amigo.
Beijos.

Valéria disse...

Rangel,
sonhar é necessário!
Sempre...
Com carinho,
Valéria

Parapeito disse...

O que seria do mundo se não houvesse utopia!
O mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.
Brisas doces *