Sentava-se ali ao sol,
mal este despontava
e deixava que o dia
escorresse por suas mãos,
por seus olhos,
pelo resto de sua alma.
Parecia fazer parte da
natureza à sua volta.
Sua voz,
tal qual o silêncio absoluto,
ecoava mais do que
se gritasse.
Seu olhar,
fixo no passado,
já não brilhava mais.
A vida, como o vento,
estava muito longe...
Ilustração: unpuntodereflexion