quarta-feira, 2 de maio de 2018




ANA  CRISTINA  CÉSAR  (INESQUECÍVEL)




Tenho uma folha branca

e limpa à minha espera:
Mudo convite.

Tenho uma cama branca

e limpa à minha espera:
Mudo convite.

Tenho uma vida branca

e limpa à minha espera.




6 comentários:

Graça Pires disse...

Um poema que quase nos surpreende pela simplicidade com que a autora fala de solidão...
Um beijo, meu Amigo.

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, Alfredo, achei muito interessante esse poema e quis saber mais da poeta que eu não conhecia. Descobri, então, um pouco mais do mistério que percebi (na primeira leitura). Fui atrás. E compreendi melhor, aliás, totalmente o que se passava (em parte) na alma da poeta na escrita de "folha branca e limpa a sua espera". Gostei muito. São os mistérios que se escondem em cada pessoa, e que nos enriquece quando lemos.

http://www1.folha.uol.com.br/serafina/2016/07/1785340-um-passeio-pelo-bau-de-ana-cristina-cesar-a-poeta-homenageada-da-flip.shtml

Beijos.

Elvira Carvalho disse...

Espantoso como se pode dizer tanto com tão poucas palavras.
Abraço

Alfredo Rangel disse...

Obrigado, Elvira, por tua presença. Muito bom viver poesias... Muito bom. Beijo

Valéria disse...

Rangel,
Uma folha, uma cama e uma vida em branco...
Nossa quanto dizer em tão pequenas palavras e de tanto valor...
Muito interessante e simples...
Como todas as coisas deveriam ser!
Valéria

Alfredo Rangel disse...

Obrigado, Valéria, por tua presença indispensável. Muito importante, para mim, sua participação.