segunda-feira, 10 de setembro de 2018

ASSIM




Nunca teremos a estatura
que nos agrade. Nem
tão perto do chão sobreviveremos.

Caminhar pela vida, pelos
anos passados, pelos sonhos
ainda não esquecidos.

Mesmo no clamor desta
batalha.

Mesmo com este vendaval
que nos turva o olhar.

Mesmo que!...





6 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

É próprio do ser humano uma grande insatisfação, a realização é algo quase inatingível. Uma ânsia absurda por ser quem não é, ter o que não pode, fazer o que não deve. Assim somos nós.
Uma ótima semana, Alfredo!
beijo

Ani Braga disse...

Olá Alfredo querido



Mesmo que... Nunca estaremos satisfeitos...


Beijos e um lindo final de semana.
Ani

Graça Pires disse...

Mais perto do chão podemos ser maiores porque anteciparemos o percurso da esperança… Belo, o poema, meu Amigo.
Uma boa semana.
Um beijo.

edna figueiredo disse...

Olá Alfredo,
Invadi seu espaço, li um pouco dos seus escritos...gostei!
Abraços.

Alfredo Rangel disse...

Edna,adorei sua invasão. Volte sempre. É um prazer tê-la por aqui. Beijo e obrigado...

Pedro Luso de Carvalho disse...

Boa noite amigo Alfredo, parabéns por esse seu poema que, filosoficamente, fala do que somos e do que poderíamos ser, da cortina que não se fecha entre a infância e a idade adulta, da luta sem trégua pela vida.
Um ótimo domingo
Um abraço
Pedro