Chega mansinho, de dentro
da noite, este perfume suave
que teimas usar.
E ainda nem é quarta-feira!
Manhãs nubladas, de sombras
eternas e chuvas tão finas que,
tal e qual este gato assustado,
insisto em olhar.
E ainda nem é quarta-feira!
O arrepio da tua pele,
sensível e quente, dá na
minha boca desejo de olhar
que o tempo, padrasto, insiste,
não quer mudar...
E ainda nem é quarta-feira!
ilustração obtida em socialspirit.com.br
5 comentários:
Rangel,
poema interessante e intrigante.
Uma espera... o melhor da festa: é a espera.
Mto bom.
Valéria
Imaginar que todos os dias são "quarta-feira": o dia de todos os prazeres...
Um beijo.
Bom dia! Ainda nem é quarta-feira, meio da semana, dia que transita entre o cansaço do retorno da semana e a esperança da chegada do final de semana. Bem bacana.
Parabéns!
A espera é sempre angustiante, na quarta... na quinta... Bj
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