e quando as palavras não
vêm à boca,
entaladas entre a
ira e o receio de
fazerem sangrar passados?
e quando as palavras têm
o peso exato
do que se quer dizer
e a garganta se fecha
apenas para nos poupar?
calemo-nos, pois...
3 comentários:
pois é...
"Calemo-nos", poeta!
Entendo bem...
pois é...
Carinhosamente, Valéria
Cercamo-nos de palavras para amenizar o peso do silêncio, tantas vezes necessário, tantas vezes urgente...
Beijos.
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