quinta-feira, 16 de junho de 2016

IRENE LISBOA




NOVA,  NOVA,  NOVA,  NOVA


Não era minha alma que eu queria ter.
Esta alma já feita, com seu toque de sofrimento
e de resignação, sem pureza nem afoiteza.
Queria ter uma alma nova.
Decidida, capaz de tudo ousar.
Nunca esta que tanto conheço, compassiva, torturada de trazer por casa.
A alma que eu queria e devia ter
era uma alma asselvajada, impoluta, nova, nova, nova, nova!!!




Dedico esta poesia a duas mulheres muito especiais na minha vida: Fernanda e Joelma.





2 comentários:

Graça Pires disse...

Uma excelente dedicatória com uma fantástica escritora como é Irene Lisboa. Foi bom lê-la aqui.
Beijos.

Ateliê Tribo de Judá disse...

Vc é sempre delicado ,por isso e por tantas outras coisas que amo vc alma tão linda.
Beijos
Joelma