quarta-feira, 31 de agosto de 2016

ODONIR OLIVEIRA


DEIXA-ME  SER  POESIA



Não, não sou poeta de revoluções estéticas
porque não sou uma revolucionária mais.
Os anos vieram,
brinquei com eles,
brindei-os todos.
Hoje sou uma jardineira de rosas,
nos intervalos bebo versos,
mastigo pétalas,
danço com prazeres.
Não, não esperem de mim arroubos mais.
Escrevo o que escrevo por meus dedos
o que sentem minhas mãos.






Poesia obtida no jornalggn.com.br, de Luis Nassif



2 comentários:

Graça Pires disse...

"Hoje sou uma jardineira de rosas,
nos intervalos bebo versos,
mastigo pétalas,
danço com prazeres."
E que mais é preciso para que a vida tenha paz?
Um beijo, meu Amigo.

Parapeito disse...

Tão bonito...
Que bom que era que todos fossemos jardineiros de rosas...
O mundo seria de certeza um belo jardim.