WANG WEI
A lua sai de dentro da montanha,
eleva-se, devagar, sobre o portão da casa.
Mil árvores perderam a umidade do céu,
nuvens negras voam no espaço.
De súbito, o luar embranquecendo a floresta,
a terra respira no orvalho frio.
Águas de outono cantam nas cascatas,
uma névoa azul paira sobre as rochas,
sombras partidas abraçam cumes vazios.
Como num sonho, tudo é transparente, puro,
de pé. à janela, diante do rio,
de madrugada, sonolento, sem pensar.
Poesia tirada do blogue "balsamobenigno.wordpress.com"
Um comentário:
"Como num sonho, tudo é transparente, puro". O luar a inspirar o poeta...
Um belíssimo poema, meu Amigo.
Beijos.
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