quinta-feira, 23 de agosto de 2018


SOPHIA  DE MELLO  BREYNER  ANDRESEN




Não se perdeu nenhuma coisa em mim.
Continuam as noites e os poentes
que escorreram na casa e no jardim.
Continuam as vozes diferentes
que intactas no meu ser estão suspensas.
Trago o terror e trago a claridade.
E através de todas as presenças
caminho para a única unidade.











5 comentários:

CÉU disse...

Sentimentos controversos, contrários, mas Sophia escrevia, desse jeito. Poeta não é pra entender.

Beijos, Alfredo e bfds.

Graça Pires disse...

A Sophia é uma das minhas autoras favoritas. É uma escritora portuguesa inconfundível e muito inspiradora. Foi bom encontra-la aqui, meu Amigo.
Uma boa semana.
Um beijo.

Ani Braga disse...

Olá Alfredo querido


Lindo poema...
Não conhecia essa autora, vou procurar saber mais.

Beijos e o desejo de uma semana maravilhosa pra você.


Ani

Majo Dutra disse...

Gosto muito da poesia de Sophia...
Publico alguns dos seus poemas especialmente no verão
e tenho um 'post' pronto com dois dos seus poemas.
Regressei de férias e achei graça à sua devoção pela Ani
no 'post' dela.
Dias felizes.
Saudações blogueiras.

A Vivenciar a Vida

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Alfredo Rangel disse...

Obrigado pela atenção Majo. Seja bem vinda. Ótimo tê-la aqui. Na verdade minha grande devoção é pela poesia e para todos quanto a amam. Obrigado e um grande beijo.