Para quem viveu muito tempo só!
Solidão é água,
gelada,
que banha logo pela
manhã,
a pele ressequida
da alma.
É travo na garganta,
arrepio no coração,
vento forte batendo,
insistente,
no rosto...
Solidão é dor sem
remédio,
poesia amarga e é
nada.
Solidão é nada.
Ninguém...
ilustração obtida no blogue zeroporcentoangels.blogspot.com
6 comentários:
Oi Rangel!
"Solidão é nada, é ninguém"!
É poesia que brota pulsante até mesmo quando o coração grita e o eco responde!
Beijos, poeta!
Rangel,
Solidão é carente de aconchego e, um terno e, doce agasalho.
Um dia docemente feliz para si.
Ana
Solidão não é tão ruim, devemos tirar proveito para outras oportunidades.
Beijos!!
Propício terreno para poema!
Belo!
Abraço, Rangel!
pienso que el portuguez es deliciosamente hermoso
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