quarta-feira, 22 de maio de 2013

Solidão é nada


Para quem viveu muito tempo só!


Solidão é água,
gelada,
que banha logo pela 
manhã,
a pele ressequida
da alma.
É travo na garganta,
arrepio no coração,
vento forte batendo,
insistente,
no rosto...
Solidão é dor sem
remédio,
poesia amarga e é
nada.
Solidão é nada.
Ninguém...




ilustração obtida no blogue zeroporcentoangels.blogspot.com

6 comentários:

Ateliê Tribo de Judá disse...
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Jossara Bes disse...

Oi Rangel!

"Solidão é nada, é ninguém"!
É poesia que brota pulsante até mesmo quando o coração grita e o eco responde!
Beijos, poeta!

Ana (Ballet de Palavras) disse...

Rangel,
Solidão é carente de aconchego e, um terno e, doce agasalho.

Um dia docemente feliz para si.

Ana

Unknown disse...

Solidão não é tão ruim, devemos tirar proveito para outras oportunidades.
Beijos!!

marlene edir severino disse...

Propício terreno para poema!

Belo!

Abraço, Rangel!

Recomenzar disse...

pienso que el portuguez es deliciosamente hermoso