Ora quero lá saber da chuva,
do vento que uiva lá fora,
do rio furioso que transborda,
dos raios, dos trovões,
de todas as intempéries!
Quero antes aquecer ilusões,
à lareira, todos os serões,
de portas e janelas bem fechadas,
para que das chuvas ácidas
que afogam esse mundo estranho
no meu mundo nunca entre nada!
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