sexta-feira, 1 de abril de 2016

ANTONIO ORIHUELA




Mostro-lhe o último poema que fiz,
diz-me que espere.
que tem a comida ao lume.

Censuro-lhe a indelicadeza,
o incerto amor pelas letras.

Diz-me que não voltará a acontecer.

Os dias passam.
Farto de comer tudo queimado,





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