sábado, 7 de maio de 2011

Silenciosos pardais.


Silêncios são aves tão pequenas,
tão delicadas.
Parecem, também, até
vestidas de asas
e de uma plumagem tão
leve
e de uma vida tão
breve.


Silêncios sobrevoam cidades,
exatamente como
pardais.
E morrem,
silenciam,
se não lhes aceitarmos
assim...






Ilustração: t3.gstatic

11 comentários:

RuteRita disse...

está PERFEITO !

RuteRita disse...

de nada (:

marlene edir severino disse...

Silêncios são longos também.
E que seria dos poemas sem alongados silêncios?

Um beijo, Rangel!

Marlene

Anne M. Moor disse...

Rangel

Silêncios são momentos de aprendizagem, de reflexão...

beijão
Anne

Anônimo disse...

O som do silêncio não é calmo, é eco de grito, é abrangente, é necessário...

Marcia M. disse...

querido vim deixar-te um bjo e teler sabes que adoro ! um bjão!

Andreza disse...

...nem mesmo o maior silêncio é capaz de calar a voz da saudade,quando a mesma nos faz lembrar de quem nunca conseguimos esquecer...pardais podem morrer,mas outros nascem para seu lugar ocupar!!!!

OceanoAzul.Sonhos disse...

E no poema nosso silencio reconhecemos e aí permanecemos, sós, em silêncio.
abraço
oa.s

Lu Nogfer disse...

"se não lhes aceitarmos
assim..."
Morremos com eles!

Um beijo!

LadySiri disse...

Lindo silêncio.
Beijo

Curiosa da Vida disse...

belíssimo, Rangel ...
o silêncio é frágil como um passarinho ... abraços a você ...