Insistência...
Meu pai quinze vezes já morreu,
sempre ao final da tarde,
quando a luz do dia morria
também!
Da última vez, acordei cedo
e me lembro que pouco antes,
ainda úmida a noite,
escrevia um poema,
sonhando...
Não sonhava mais aquela última
morte!
ilustração: flickr.com
Um comentário:
Nas manhãs
o frescor, a promessa...
Abraço, Rangel!
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