( ... )
Nada poderá trazer um navio de volta
a este porto prometido às trevas
e ao visco.
No jardim que deixamos para trás
(e lembra hoje uma única teia de tamiça e estopa)
cresceram as luzes da visitação.
Não seguimos o rio, não iremos juntos.
Só damos de nós o que jamais
poderão ver.
( ... )
Poesia obtida em arquivodecabeceira.blogspot.com.br,
a quem muito agradeço e recomendo.
3 comentários:
Um ponto de encontro este blog.
Pela poesia,e na poesia navegamos...
Caro Amigo Alfredo Rangel!
Há uma coisa que preciso te contar. Sabes que não sou poeta, mas que amo a poesia como se tivesse nascido com ela dentro de mim. Um dia ousei escrever uns versos inspirada no seu "Alma Tua". Escrevi e publiquei, agradou a muita gente sensível... mas, exigente demais comigo mesma, nunca tive coragem de dizer a ninguém que os versos eram meus... e eles estão órfãos até hoje. Quem sabe um dia eu os mostre a vc?
Gosto de vir aqui pra ler o que escreves e o que publicas de outros poetas.
Obrigada por compartilhar tantas coisas lindas.
Abraço carinhoso!
{W_[amar yasmine]}
"Só damos de nós o que jamais
poderão ver."
Lindíssimo este poema! "As luzes da visitação" talvez tragam o navio de volta, embora a solidão seja tão traiçoeira como o mar...
Parabéns ao autor.
Um beijo, meu amigo.
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