quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Velho porto!


Passam pela memória, de repente,
todas aquelas tardes de sol,
vividas à beira daquele oceano,
quando os oceanos ainda eram mistérios.
E a sombra, o cheiro daquele velho porto,
o calor daquele vento,
surgem, reais, como se pudessem
ser tocados.

Não há sentimento de culpa
por tanta vida desperdiçada.
E aquelas ondas, verdes como teus olhos,
ainda inundam os meus olhos cansados.
E o tempo, que volta assim,
poderia nunca ter passado!


ilustração: retratoserelatos

9 comentários:

Vivian disse...

...passou o tempo mas ficaram
as lembranças ancoradas
no porto, velho porto,
abrigo das deliciosas
emoções!

nossa, como eu adoro
ler você!

bjs, querido poeta!

Chris... ჱ-;-- disse...

Quem não tem um passado ancorado em lembranças?
Elas se eternizam e nos deixam a vagar na saudade... Aquela vontade de voltar no tempo...

Amigo, Lindíssimo e saudoso teu poema...
Adoro os teus escritos!
A alma tua...

Perfeito!
Uma linda noite pra ti.
Bjo!

Anônimo disse...

As ondas levam e trazem, sentimentos, experiências e amores
Abraçar a saudade não ruim...

Adorei!
Meus parabéns, lindas palavras.

Anônimo disse...

é*

Anne M. Moor disse...

Rangel

Bom dia! O filme de memórias nos mantém vivos e com saudades.

Bjinhos ternurentos
Anne

armalu,blogspot.com disse...

Querido o meu abraço, o meu carinho.Teus poemas me deixam sem palavras . Depois te explico. beijo

Anônimo disse...

O nosso pensamento, as lembranças são o nosso porto de abrigo.
Beijo em ti,
Jana

Carla disse...

As lembranças não deixam o tempo passar...

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

A memória é que nos mantém vivos. Independente de culpas, receios, ou tentativas de rechaça-la, ela nos desperta no meio da noite ou em plena vigília, nos dando um beliscão.
um grande abraço!