sexta-feira, 15 de abril de 2011

Madrugadas


Como pesam meus olhos
depois de tanta madrugada
consumida.
Como se esta busca fosse
tudo o que me desgasta,
toda minha ferida.
Como pesa esta ausência,
falta de cor e de alma.
E como em tantas madrugadas,
procurar nem sequer me acalma!
Ilustração: t2.gstatic

9 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Não, procurar não acalma mesmo. A madrugada cansa os olhos, mas a calma não vem...
Beijos,

O que Cintila em Mim disse...

Que tuas madrugadas sejam leves...

Marcia M. disse...

vim te deixar um bjo e dizer que não é exagero e tu o sabes rs bjos poeta querido!

MM - Lisboa disse...

"Dormir" não é tão poético mas, acalma mente e corpo!
bj

OceanoAzul.Sonhos disse...

Procurar sempre nos acalma, nos versos do poema, tanto sentir.
Abraço
oa.s

Andreza disse...

...talves esteja procurando em hora errada...talvez seja do dia e não da noite...
bom fds e bjks doce ♥

Debora Mota disse...

Universal. Seus poemas emocionam!
Gosto de serem pequenos e ao mesmo tempo falarem tanto!

Fred Caju disse...

A madrugada é para poucos.

Anne M. Moor disse...

Rangel

As madrugadas, que podem ser tão boas, também tem o poder de nos afundar na solidão da 'busca'.

beijo grande
Anne