Eram os mesmo olhos
tantas vezes vistos, aqueles
ali, no porta-retratos.
Talvez um pouco mais novos,
mas os mesmos.
Apenas mais novos,
num porta-retratos velho,
um tanto empoeirado.
E mesmo ali, estáticos,
numa fotografia em branco
e preto,
pareciam me inquirir,
me julgar.
E eu baixei meus olhos,
imediatamente.
Difícil encarar os teus
depois de tudo o que
vivemos.
Mesmo em branco e preto.
Mesmo empoeirados
ilustração retirada do site todaela.uol.com.br
6 comentários:
É assim mesmo, quando se enfrenta um olhar do passado,estático, no porta-retrato...É inquiridor!!! Com dor!
Jamais abaixaria o olhar... Poetaria entre as íris, os bons momentos vividos...
Abraço, Célia.
sentimentos não
criam pó.
bjos...
não adianta abaixar o olhar..
esses olhos azuis estão dentro de vc, mais vivos do que nunca..
bjs.Sol
Me identifiquei muito com esta postagens e com muitas outras... É como se você conhecesse meus pensamentos, sentimentos e minha alma... Parabéns! Abraços.
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