terça-feira, 14 de setembro de 2010

Milagre


Como que por milagre,
suponho,
ouço novamente aquela voz que,
no passado,
não cansava de ouvir.
Não se perdeu no tempo,
portanto,
e tem ainda o timbre maduro
de voz que não envelheceu.

Como que por milagre.



Ilustração: terezagama

11 comentários:

Anne M. Moor disse...

Mais um poema lindo com outro nas entrelinhas... As lembranças reacordadas muitas vezes nos trazem um prazer imenso e uma paz gostosa.

Beijos poeta

Luiza Maciel Nogueira disse...

muita coisa muda mas algumas coisas permanecem iguais

lindíssimo

beijo

Mahria disse...

Tem coisas que não esquecemos nunca. Existem lembranças que veem acompanhadas com cheiros e timbres.
Realmente inesquecíveis.

Fiquei feliz, em te ver comentando la.


Bjs
Mah

Gislãne Gonçalves disse...

Algumas coisas não se prdem...

Como sempre um texto intenso e lindo

:)

MariaIvone disse...

Passei por aqui, vinda já não sei de onde, e gostei muito do que vi.
Seus textos são intensos, fluídos, envolventes. Me agarraram!

Abraço
MariaIvone

Anne M. Moor disse...

Rangel

Voltei aqui no cafezinho pós almoço pra te fazer uma pergunta:

Quando vais publicar uma livro com os teus poemas? Nós queremos ler...

Bjinhos e uma boa tarde
Anne

armalu,blogspot.com disse...

Há coisas que são nossas... nossas e só nossas.. apesar dos pesares ninguém tira... ninguém esquece, eu falo por mim claro, cada um entende se seu jeito.
Não tenho falado, mas venho a tua casa visitar teu espaço rsrsrs

Andradarte disse...

O que nos agrada...é perene...
Abraço

Graça Pereira disse...

Quem esquece a voz do amor? Podem passar muitos anos...mas aquele timbre, não ganhou rugas, nem flacidez...continua com aquele toque que faz bater mais depressa o nosso coração...
Gostei deste teu "milagre"!
Beijos
Graça

Valéria disse...

Poeta,
assim com Anne, tb quero um livro seu...
pense nisso...
Carinhosamente,
Valéria

Dark Desire disse...

Incontestavelmente um lugar pra ler coisas tocantes...
Depois de passar algum tempo off...não poderia deixar de passar por aqui num retorno...
Abraços