segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cavaleiro em branco e preto



Fosse eu cavaleiro,

romântico,
como aqueles cavaleiros dos filmes antigos,
em preto e branco,
cavalgaria toda a noite,
todas as noites da vida
(duas ou três vidas, até!),
para buscar repouso.

Ando cansado,
deprimido, até...

Cavalgaria desde os tempos
daqueles filmes até hoje,
só pra descansar,
vencer o tempo
Só pra me deitar,
descansar,
na rede dos teus olhos...

 
ilustração: t1.gstatic

5 comentários:

Artes e escritas disse...

Esse seu poema versa sobre a nobreza do romantismo, muito bom de ler. Um abraço, Yayá.

Marisa Mattos disse...

faz tempo que não passo por aqui...vim por em dia minhas leituras e matar a saudade....

MM - Lisboa disse...

O romantismo, hoje em dia, resume-se a versos (bonitos é certo) mas, debitados ao vento nos blogs da vida!

Anne M. Moor disse...

Rangel (suspiiiiiiiiiiiiiro)

Que coisa bem linda e teu poetar comprova o quão romântico tu és. Lindo!

beijos
Anne

Eloah disse...

Atrever-se com as palavras é o voo do poeta.Sensibilidade e romantismo me encantam. Parabéns, amei teu poema. Um forte abraço Eloah