quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tardes e vida


Todas estas tardes vazias.
O café forte e quente,
sorvido sem pressa,
sem culpa.
A caminhada pela mesma avenida.
Vitrines, gente e carros
a serem vistos.
Jornais e revistas, pendurados,
expondo escândalos e violência.
O sol implacável,
olhares cansados,
a sombra a ser desfrutada.
O intenso barulho.

E a noite que chega.
Tomara seja ela
tão vazia quanto aquelas tardes...


ilustração: t0.gstatic

6 comentários:

Eloah disse...

Querido, tomara que a noite seja suave , menos solitária e vazia.O coração precisa bem mais que o vazio daquela tarde.
Bjs Eloah

Mery disse...

O poema é do jeitinho que gosto, posso entender o queres dizer(?).
Se queres aquela doce* rotina, as tardes silenciosas, é bom...
mas a noite nem deveria ser tão "vazia...não é? Vazia, não!
Será que entendi ou não entendi ...nada*.
Sou meio sem noção tem poemas que confundem minha cabeça, eta!
BEIJO FAZ UMA VISITINHA LÁ, Mery*

Célia disse...

... de um vazio fértil se enche a solidão de quem procura a serenidade e o conforto da paz - longe dessa civilização embrutecida.
Abraço, Célia.

Anônimo disse...

...E a gente caminha tanto a procura daquilo tudo que perdemos no passado...

bjos...

Anne M. Moor disse...

Rangel

Que tristeza... Os vazios que a vida nos impõe entristecem! :(

BJS
ANNE

Sol disse...

talvez como as minhas estão sendo..
gostoso ler vc..

bjs.Sol