sábado, 19 de janeiro de 2013

Olhares, no tempo.


Linear, segue o tempo,
Senhor das idades e acervos,
invisível condutor de almas.
Desmontando-se a cada
olhar, conta histórias comuns,
marca tempos de vitórias,
o que merece, e convém, 
ser contado.
Gasta-se na erosão
de vidas ácidas e ventos
de proa,
sal amargo batendo no rosto,
de olhares naufragados
no tempo...


ilustração retirada do Google imagens

9 comentários:

Ateliê Tribo de Judá disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nádia Santos disse...

O tempo é o verdadeiro amigo e o bálsamo de nossas dores. Bom final de semana, um abraço.

Escritora de Artes disse...

Belíssimo!

Grata pela encantadora visita

Abçs

Unknown disse...

Cada olhar conta-se uma história,em cada gesto pode se sair para à história.
Beijos!!

Sensibilidade a navegar com poesias disse...

O tempo existe e somos impotentes perto dele...parabéns belo espaço, belo trabalho...

Cris Campos disse...

Rangel,
O olhar que não se renova com o tempo, amarga nele. Lindos versos meu amigo! Gr. Bj.!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Poeta

Tivesse o tempo mais tempo para viver os sonhos que prendemos nas mãos.
Lindo sempre...eu gosto de te ler.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Anônimo disse...

Profundamente belo...

John

Anne M. Moor disse...

Dizer o que diante de tamanha beleza?!

Beijos
Anne