segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Sem pressa




O papel, branco, inerte,
aguarda sem pressa
ser beijado por
todas as letras que,
sonhadoramente,
possam ser depositadas
sobre ele.

Sem pressa,
sem regras,
a não ser as que 
conduzam
sentido ao coração,
à alma, 
ao papel de nossas vidas...




Imagem obtida no Google

6 comentários:

Maria Rodrigues disse...

E hoje no papel nasceu um belo poema.
Um abraço
Maria

Vivian disse...

...sem pressa!

Valéria disse...

Isso aí poeta:
Rangel
Poema:
simples, direto e perfeito.
"Sem pressa.
Sem vírgula.
Sem ponto final.
Sem briga.
Sem mágoa.
Sem dor.
Só amor, por favor."
Deveria ser sempre assim..., a vida.
Um grande abraço.
Valéria

Graça Pires disse...

A página em branco. E o poeta sem saber quando o poema lhe acontece... Como disse Miguel Torga "Todo o poema é um teste que põe à prova a inquietação de quem nele se aventura".
Um beijo, amigo.

Ateliê Tribo de Judá disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lúcia Bezerra de Paiva disse...

...esses beijos espontâneos, tão significantes, aquietam a alma!