quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sem mistério


Tenho dificuldades
com o abstrato.
Me perco diante do
delírio.
Limitado, sou linear,
previsível.
Caminho sinalizado.
Vertical e horizontalmente.
Não há como não
me entender.
Livro aberto.
Não há mistérios em mim.

Sou o óbvio,
o comum.
O padrão...
Pobre padrão!


Ilustração: t2.gstatic

9 comentários:

Anne M. Moor disse...

Esse "padrão" Rangel é que carrega o mistério... :-)

beijo grande poeta

Anne

Cris disse...

Quer beleza maior do q ser óbvio. Não precisar de máscaras. Bjãooo Rangel.

Thaís de Miranda disse...

Se o padrão escrevesse poesia...
:) Essa sensibilidade é para poucos! ;) Parabéns!

Franco disse...

Gostei muito do poema,é um tanto concreto,muito bom.
Parabéns!

Um beijo.

MARILENE disse...

Como é bom o padrão! Não traz surpresas desagradáveis. Isso não quer dizer que não está a caminhar, apenas esecolheu o modo de fazê-lo.

Vivian disse...

...ah
se todos os padrões carregassem
esta marca poética que tanto
nos seduz!

bj, alma linda!

OceanoAzul.Sonhos disse...

O padrão de cada um é verdadeiramente importante, pois é baseado em principios transparentes que são fundamentais.

O mistério, uma vez desvendado, nem sempre é agradável.

Um abraço
oa.s

Zélia Cunha disse...

Bendita alma tua que acalmas a minha.Lindo teu blog, gostei muito de teus poemas, parabéns1
Beijos.
Zelia

Valéria disse...

Rangel, adoro o abstrato, vivo dele, kk.
Me acho, tb, simples e linear, mas, as pessoas é que "nos" complicam! kk
Adorei!
Pra variar:poema PERFEITO, meu amigo.
Com carinho
Valéria