quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Casa vazia

a casa segue vazia.
a poeira,
em tudo depositada,
atesta este antigo
abandono.

vozes não são ouvidas.
nem lamentos.
nem sorrisos.

a casa segue vazia,
tanto quanto a
verdade!

nenhum encontro
se dá nesta casa!
nenhum encontro
se dá de verdade!


ilustração: t2.gstatic

8 comentários:

Gisa disse...

Nem um fantasma se atreveria a perturbar tamanha paz
Um grande bj querido amigo

marlene edir severino disse...

Abundante abandono e solidão
na casa vazia...

Abraço, Rangel!

Marlene

Anne M. Moor disse...

Levanta poeta, sacode a poeira e desafia o vazio!

Lindo poema...

beijão
Anne

Artes e escritas disse...

As verdades não entram e não saem das casas vazias. Um abraço, Yayá.

Lu Nogfer disse...

Caro Rangel

Nao suporto casa escura,silencio profundo,ausencias...Porem a casa, só é vazia quando tais moradores sao vazios!Nunca se sabe em qual gaveta se esconde a verdade!E os encontros,ainda que aconteçam, sempre serao obscuros!

Bom dia poeta!

Um beijo da Lu

Unknown disse...

Tem selinho pra vc no meu Blog (:

Beijoos!!

http://momentosdapathy.blogspot.com/2011/08/300-seguidores-yupi-yupiii-o.html

Gislãne Gonçalves disse...

e mais vazios os que a olhavam!

Belíssimo poema.

Beijos

saudades da tua visita! ;)

MARILENE disse...

ALGUMAS VEZES SOMOS COMO ESSAS CASAS, QUE A TODOS AFUGENTAM. MAS NÃO HÁ CASA VAZIA OU ABANDONADA QUE, APÓS UMA FAXINA, JANELAS ABERTAS E FLORES, NÃO TRAGA DE VOLTA O ACONHEGO.

Bjs.