Clamor
Uma voz clama no deserto,
com o mesmo timbre
do meu grito.
E as areias ardentes,
não conhecem gritos
ou sorrisos.
Conhecem o escaldar do sol,
dia-após-dia...
Nada interfere na sequência
dos dias,
na alternância das noites
geladas.
Uma voz,
sempre a mesma,
clama no deserto.
ilustração: t3.gstatic
14 comentários:
essa voz será minha?
Beijos
Se fosse aqui, clamaria na chuva. Um abraço, Yayá.
Um bom dia Rangel,lindo poema,como todos meu amigo,um grande beijo!
E quando a alma está deserta
temos sede...
Beijo, Rangel!
Marlene
O vozeria das noites geladas lembra de momentos ímpares...
bjs
Anne
As vozes distorcem, emaranham, desintegram as arestas do tempo.
a voz de uma pessoa vitoriosa.
Na blogosfera descobri um "xará" de parte do meu sobrenome... Faço-lhe uma visita e vejo que também além do nome... há o gosto literário e poético! Parabéns pelo seu poema e, que sua voz continue clamando não só no deserto, mas na vida! Barço, Célia Rangel.
http://celiarangel.blogspot.com
...que seja a voz do amor,
a voz que nos tira do eixo
até num simples sussurrar.
bjokas, meu poeta!
Só pode ser a voz do amor...esse clamor.
Tenha um lindo fim de semana, meu amigo.
Um abraço
Zelia
Não sei se o seu Rangel é dos de cá!
Só sei que ouvi um clamor e, Da Cadeirinha de Arruar, vim conhecer "Alma tua"...saiba: Minh'alma se encantou, se "instalou", com o meu retrato e, juro!... vai voltar...
Um abraço
Lúcia
No deserto nascem os feiticeiros da sede...
Beijos.
O deserto tem mistérios...ele nos ouve.
Rangel, uma brilhante quinta-feira, sexta-feira, que todos os seus dias sejam bons...
Beijos!
Sentimento profundo! Belo!
Abraços
Isaias
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