e deste mundo torpe carrego sorrisos falsos, finas ironias e apuradas grosserias. tenho aprendido truques e diferentes disfarces que me tornam habitante hábil desta selva salva... ... que me deu você!
Sabia das escolhas que tinha de fazer, dos mares a navegar, dos caminhos e rotas a escolher, singrar. Os barcos e ventos, calmarias e tempestades não saberia prever.
O destino, este ele queria alcançar, queria tomar, dominar. Valia, tinha certeza, as lutas e dores e lágrimas e sangue que tivesse de provar e verter. Era um homem de fé, um bravo...
Ali, abandonado ao sol, inerte, testemunhando a movimentação das pessoas, cegamente apressadas, cada qual em sua faina. E os carros, atrevidos, ruidosos, brilhantes, coloridos, a disputarem, violentos, cada centímetro. E os relógios, velozes, querendo chegar com tanta pressa a lugar nenhum.
Ali, abandonado ao sol, inerte, ele sente, sabe, que tudo segue dentro da normalidade...
Esconde do tempo as marcas que ganhaste pelo caminho. Dissimula todas as lágrimas que te fizeram companhia. E sorri para o mundo, o sorriso que tua alma