sábado, 2 de março de 2013

Calmaria


Não pode ser obstáculo ao vento
sombra tão mansa.
Nem dias já passados e não
esquecidos e nem contados.
Não pode arder, crepitar ao fogo
sentimentos vazios, danças tão
irreverentes, tão indecentes.
Pode, do arco da eternidade
o sorriso, estranha forma de
ventura e solidão
 e calmaria...


ilustração obtida no overmundo.com.br

5 comentários:

Ateliê Tribo de Judá disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sonia Schmorantz disse...

Profundo, enigmático, muito bonito!

Valéria disse...

Rangel, saudades de vir aqui, no seu cantinho.
Sempre perfeito!
Parabéns.
Valéria

tecas disse...

Poeta Rangel, um aplauso sonoro e bem merecido.
Excelente poema, intensamente amoroso.
Parabéns.
Já tinha saudade de o ler.
Saudações poéticas.

LauraAlberto disse...

um labirinto sem saída, sem entrada

beijinho