Não pode ser obstáculo ao vento
sombra tão mansa.
Nem dias já passados e não
esquecidos e nem contados.
Não pode arder, crepitar ao fogo
sentimentos vazios, danças tão
irreverentes, tão indecentes.
Pode, do arco da eternidade
o sorriso, estranha forma de
ventura e solidão
e calmaria...
e calmaria...
ilustração obtida no overmundo.com.br
5 comentários:
Profundo, enigmático, muito bonito!
Rangel, saudades de vir aqui, no seu cantinho.
Sempre perfeito!
Parabéns.
Valéria
Poeta Rangel, um aplauso sonoro e bem merecido.
Excelente poema, intensamente amoroso.
Parabéns.
Já tinha saudade de o ler.
Saudações poéticas.
um labirinto sem saída, sem entrada
beijinho
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