A vida teimosamente se repetia,
fazendo com que eles sentissem
das tardes o mesmo sabor que
sentiam os antepassados.
E as velhas aflições também
se repetiam.
Haviam as festas também.
Comemorações e celebrações
pelas vitórias, fossem nas lavouras,
fossem na vida ou da certeza
da presença do sol aquecendo
as demais incertezas,
Era assim a vida.
Como é até hoje!
ilustração: Colheita do cacau - Nerival Rodrigues
7 comentários:
Sempre bom...te ler,um beijo e bom fim de semana!
RANGEL MEU QUERIDO...QUE BELAS PALAVRAS ...LINDO DISCORRER ..FICO FELIZ EM LER SEUS ESCRITOS ...SEMPRE TÃO ENFÁTICOS ...E BELOS ..PARABÉNS DO AMIGO PEDRO PUGLIESE
No "repetir" a marca da nossa identidade - herdada, que deixaremos como legado!
[ ] Célia.
A vida teimosamente se repetia...até que a ingenuidade foi embora, pois foi sendo substituída pelo conhecimento de um mundo maior do que aquele que os meus olhos viam...
Obrigada pelas palavras, deliciosa ilusão está sempre à sua espera.
Bjoks
Linda poesia, belíssima imagem!
Meu beijo!
fiquei parada no teu poema, fez-me repensar a vida e de como agora a sinto tão diferente da tua bela descrição, talvez seja mesmo isso, talvez seja preciso parar a olhar para os nossos antepassados
beijo
Sua poesia é bonita mas hoje as incertezas são maiores!...
Bom domingo!
Boa semana!
°º✿♫
°º✿Beijinhos do Brasil.
º° ✿♥ ♫° ·.
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