segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um bravo


Sabia das escolhas que tinha de fazer,
dos mares a navegar,
dos caminhos e rotas a escolher,
singrar.
Os barcos e ventos,
calmarias e tempestades
não saberia prever.

O destino,
este ele queria alcançar,
queria tomar,
dominar.
Valia, tinha certeza,
as lutas e dores e lágrimas e sangue
que tivesse de provar e verter.
Era um homem de fé,
um bravo...

Não deveria ser assim a vida de
um lobo do mar?


ilustração: t1.gstatic

5 comentários:

marlene edir severino disse...

O mar, aquela rota,
talvez não valesse a pena
naquele momento,

ou faltam lobos do mar

Beijo, Rangel

Célia disse...

...Era um homem de fé... um bravo!! Assim deveríamos ser todos nós a navegar por nossos "mares interiores". Abraço, Célia.

Gislãne Gonçalves disse...

Este marinheiro era "antes de tudo, um forte"

Beijos

Artes e escritas disse...

Domar o destino, seria possível? Um abraço, Yayá.

Eloah disse...

Querido,já não dizia o poeta: "Tudo vale a pena se a alma não é pequena",e eu digo:
"Na força da possibilidade
Encontrada na vontade
O predomínio da tenacidade
É mais resistente
E insistente
Do que a simples coragem
para empreender a viagem."
Lembre-se Rangel, haja o que houver a felicidade estará sempre onde você estiver.Bjs no coração Eloah